quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Frases!

"Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos."
Antoine de Saint-Exupéry

"Se tu choras por ter perdido o sol, as lágrimas te impedirão de ver as estrelas"
Antoine de Saint-Exupéry

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O pequeno príncipe!



"Livro de criança? Com certeza. Livro de adulto também, pois todo homem traz dentro de si o menino que foi um dia. O Pequeno Príncipe devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino."
http://www.oamordopequenoprincipe.com.br/autor.asp


sábado, 2 de outubro de 2010

Como fazer uma resenha

http://www.lendo.org/como-fazer-uma-resenha/

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Acaso- Antoine de Saint-Exupéry

"ACASO"

"Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, pois cada pessoa é única
e nenhuma substitui outra.
Cada um que passa em nossa vida,
passa sozinho, mas não vai só
nem nos deixa sós.
Leva um pouco de nós mesmos,
deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito,
mas há os que não levam nada.
Essa é a maior responsabilidade de nossa vida,
e a prova de que duas almas
não se encontram ao acaso. "

(Antoine de Saint-Exupéry)

sábado, 25 de setembro de 2010

Lendo o livro: o mercador de Veneza




Bassânio, um nobre veneziano que perdeu toda sua herança planeja casar-se com Pórcia, uma bela e rica herdeira. Seu amigo Antonio concorda em lhe emprestar o capital necessário para que ele viaje até Belmonte, no continente, onde vive Pórcia. Como Antonio é um mercador, toda a sua fortuna está investida numa frota de navios mercantes que navegam em águas estrangeiras. Ele então faz um empréstimo junto a Shylock, um agiota que concorda em emprestar o dinheiro, desde que Antonio empenhe uma libra de sua própria carne como garantia. Quando Bassânio chega a Belmonte, descobre que para ganhar a mão de Pórcia terá que se submeter a um teste envolvendo três arcas, deixado pelo pai da moça antes de morrer e ainda recebe a noticia que os barcos de Antonio naufragaram e ele perdeu toda sua fortuna, estando sua vida, agora, nas mãos de Shylock.

Livros que li no mês de setembro!














sábado, 18 de setembro de 2010

As diferenças da língua falada e língua escrita

As diferenças entre Fala e Escrita
sobre Redação Por Equipe Aprovação Vest
aprovacaovest@algosobre.com.br

Publicidade Sabemos que o meio de expressão de todas as línguas humanas é o som produzido pelo aparelho fonador. Mas a maior parte delas, no entanto, possui um segundo meio de expressão: a escrita. Sua origem é o Oriente Médio, há cerca de 5 mil anos, e, como meio, ligou-se desde o início à prática dos desenhos; apesar disso, há inúmeras línguas no mundo que não dispuseram e nem dispõem de registros com caracteres impressos e significativos.

A necessidade da escrita parece ligar-se ao grau de complexidade das culturas humanas. E, em algumas culturas fundamentalmente fechadas, onde é possível preservar o conhecimento do grupo transmitindo-se oralmente, de geração para geração, toda a substância essencial da memória, não há necessidade da escrita. No entanto em nossa cultura, heterogênea e aberta, registrar por escrito os fatos é valor fundamental para preservação futura.

Apesar de haver correlações entre fala e escrita, o ato de escrever é muito diferente do ato de falar. E a grande diferença reside essencialmente no fato de o interlocutor estar presente na hora da fala e ausente no momento em que escrevemos. Como localizar para quem escrevemos? Quem nos lerá? De que modo seremos interpretados e... será mesmo que nossa mensagem pôde ser decodificada?

Quando falamos, qualquer problema na interpretação ou compreensão pode ser imediatamente retomado e solucionado através de uma interrupção de quem nos ouça; além do que, quando conversamos ou somos ouvidos, outros componentes da "fala" formam um ambiente propício: gestos, expressões faciais, tons de voz que completam, modificam, reforçam o que dizemos.

Mas, no momento de escrever, falta-nos tudo isso. No vestibular, por exemplo, assim que entregamos nossa redação, ela estará longe de nós e já não poderemos complementar idéias truncadas (ah, professo1; aí nesse lugar eu quis dizer isso...), nem introduzir nossos gestos, nosso tom de voz, enfim, nossas famosas "caras e bocas" de quando falamos, falamos, falamos...

Um diálogo a distância...
Quando nosso texto nos escapa das mãos, ele vai sozinho e nos representará. É, também, uma espécie de diálogo a distância, leva, de qualquer forma, a nossa mensagem, a maneira como enxergamos o mundo, os outros e os fatos. Por isso, é sempre bom lembrar, quando escrevemos, que ao colocar idéias no papel temos que nos colocar também no lugar do outro, o nosso leitor. Somos claros? Temos dificuldades em nos expressar? Nossos argumentos são frágeis?

O leitor não deverá ter dificuldades em nos compreender e, caso tenha, a comunicação ficará truncada1, com conseqüências trágicas para nós.

Planejar o texto, eis a questão
A fim de expressar-se claramente na escrita, acostume-se a planejar o texto (esquematizar o que pretende escrever) e reescrevê-lo até que as idéias estejam perfeitamente claras, compreensíveis. Pergunte a si mesmo, colocando-se no lugar do leitor, se o texto está claro e se traduz seu pensamento.

Tenha paciência com você: um bom texto não vem ao mundo de uma hora para outra... Outra coisa: escrever não é meramente transpor a fala para o papel. Observe:

Texto I (falado)
"Ela tava ali, lindinha e nos conformes, cara... Fiquei olhando, imaginando um jeito de dize!; bem, você sabe, né? De dizer aqueles negócios que fico pensando sem ela. Era hora, agora, vou lá, dou uma chavecada nela, buzino umas no ouvidinho dela, tá na minha... Bom, tava faltando coragem, puxa, foi me dando um frio, uma coisa, um estado... Virei as costas, meu irmão, e me mandei... "


Texto II (escrito)
"Digo a você que ela estava lá, diante dos meus olhos. Perfeita. Olhei-a imaginando um jeito de dizer o quanto era importante para mim, dizer o que pensava dela quando estava a sós comigo mesmo. Pensei ser a hora certa, conversa1: Mas me faltou coragem. Fugi."
Como você pode observar, há características peculiares de um texto escrito. Ele deve se apresentar como um todo semântico, com as partes bem amarradas, desprovido das marcas de oralidade tais como repetições, pausas, inserções, expressões vulgares ou continuativas.

A língua escrita parece pertencer a um outro universo, embora consigamos registrá-la facilmente. Há concordâncias, regras; além do que uma outra exigência da escrita é sua apresentação formal: os parágrafos devem começar a uma distância certa da margem e com letra maiúscula; as palavras devem ser separadas umas das outras por espaços em branco; as orações devem ser pontuadas; as palavras necessitam de ortografia oficial. No entanto, deve ficar bem claro que tais exigências não constituem a qualidade principal de um texto escrito: saber grafar corretamente as palavras ou acentuar seguindo as regras não quer dizer que se escreva bem porque saber escrever é, antes de tudo, saber transpor com clareza e eficiência as idéias para o papel. É assim que se constrói um bom texto.

Dessa forma, tenha em mente:

1) Escrevemos para dar um testemunho de nossa existência e... eficiência, não apenas para tirar uma nota, passar num vestibular;
2) É preciso que leiamos o que escrevemos com o olho do outro, ou seja, autocrítica é fundamental;
3) Precisamos nos familiarizar com a escrita, e devagar colocarmos nossos pensamentos na forma desejada.

De dentro para fora...
Mas... de nada adiantará a você saber bem regras de ortografia, pontuação, acentuação, concordância verbal e nominal, se não tiver aquilo que pode chamar de "estofo", ou seja, sua redação só será boa caso se disponha a cuidar, antes de realizá-la, de seu intelecto. Não se escreve sobre aquilo que não se sabe. Portanto, disponha-se a ler jornais, revistas, livros, a observar o mundo e a verificar que verdades costumam ter dois lados. Reconheça de que lado está. Afinal, você já ouviu dizer que "Quem quer conhecer o gato deve levar em consideração também o ponto de vista do rato."

Leia bastante, discuta sobre o que leu, debata suas idéias, construa seu universo intelectual. Cresça, enfim, de dentro para fora. Invista em você, em sua criatividade, em sua capacidade de estar atento.

Escrever é decorrência do ato de pensar. Então, leia de tudo um pouco: filosofia, religião, política, bula de remédio, receita de bolo, história em quadrinhos, editoriais de jornais, notícias de assassinatos, out-doors, poemas, romances, resumo da sessão da tarde. Dessa forma, estará construindo seu lado de dentro, um universo muito mais rico, e buscando construir um discurso próprio, particular, marca de sua própria individualidade. Afinal, só escrevemos bem quando sabemos bem sobre o que vamos escrever.


Fonte: http://www.algosobre.com.br/redacao/as-diferencas-entre-fala-e-escrita.html

Frases!

"A única literatura honrada é a que pode melhorar o homem."
(José María Vigil)

"A literatura é a expressão da sociedade, assim como a palavra é a expressão do homem." (Louis Bonald)

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Artesanato: Marcador de livro!


Olha que lindo!


Você sabe o que é BookCrossing?

BookCrossing é uma comunidade de leitores livre e sem fronteiras, criada em abril de 2001 pelo Ron Hornbaker. A idéia é simples: escolha um livro, cadastre-o no www.bookcrossing.com – a fim de obter um número de identificação (BCID) -, e, em seguida, liberte-o para novas leituras.



Ofereça-o a um amigo ou deixe-o num café, numa biblioteca, ou em qualquer lugar onde possa ser recolhido por alguém que o leia e, gentilmente, liberte-o outra vez. Cada novo leitor registra os seus comentários num diário de leitura online, assim todos os leitores podem acompanhá-lo em sua viagem pelo mundo.


Fonte: http://bookcrossing.sites.uol.com.br/indice.htm

Reading is cool!

Fonte: livroseafins.com

domingo, 12 de setembro de 2010

O pensamento vivo de Chaplin


Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não
pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar a todos se
possível , judeus, gentios... negros... brancos.
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos não são assim.
Desejamos viver a felicidade do próximo não para seu infortúnio. Por que temos de
odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é
boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém, desviamo-nos
dele. A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do
ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticídios.
Criamos a época da produção veloz, mas nos sentimos enclausurados dentro
dela. A máquina, que produz em grande escala, tem provocado a escassez. Nossos
conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos
de humanidade; mais do que de inteligência, precisamos da afeição e doçura! Sem
essas virtudes, a vida será de violência e tudo estará perdido...
(Discurso proferido no final do filme O Grande Ditador )
O que você acharam desse texto? Concordam com esse discurso?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Livro de Paulo Freire: Educação como forma de liberdade


Estou lendo um livro de Paulo Freire que se chama Educação como prática da liberdade.
Neste livro Paulo Freire diz que por meio de uma educação que torna os alunos seres críticos e ativos se muda uma sociedade.

É muito interessante como ele defende esse pensamento!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Velhinha contrabandista

A velhinha contrabandista

autor: Stanislaw Ponte Preta

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava na fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.


Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:


- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?


A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:


- É areia!


Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.


Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com moamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.


Diz que foi aí que o fiscal se chateou:


- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com quarenta anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.


- Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:


- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?


- O senhor promete que não "espáia"? - quis saber a velhinha.


- Juro - respondeu o fiscal.


- É lambreta.

Fonte: http://pt.shvoong.com/books/1647797-velha-contrabandista/

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Video de uma entreivista da autora Meg Cabot no Brasil!

Entrevista da escritora Meg Cabot!

Exclusivo VEJA.com - Literatura

Cada aparição da escritora Meg Cabot na Bienal do Livro do Rio, realizada entre os dias 10 e 20 deste mês, é um acontecimento. A histeria dos fãs - em sua maioria garotas de 14 a 19 anos - deve-se ao fato de a americana ser a autora de O Diário da Princesa, série que já vendeu 5 milhões de exemplares nos Estados Unidos e deu origem a dois filmes da Disney. No mundo, seus 50 títulos somam 15 milhões de cópias vendidas, incluindo 800.000 no Brasil. A cifra deve aumentar por aqui, com os lançamentos de Princesa para Sempre, décimo e último volume da série de sucesso, e do mangá Avalon High: A Coroação - A Profecia de Merlin, versão da autora para a lenda do rei Arthur. Na entrevista a seguir, a escritora de 42 anos explica como cria história para seus jovens leitores, confirma o apreço pela obra de Clarice Lispector (1920-1977) e revela o que pretende fazer nas horas vagas de sua estada por terras brasileiras.
A senhora declarou que sua adolescência é uma fonte de inspiração para suas histórias. Mas muita coisa mudou de lá para cá. Como fazer para se manter em sintonia com os jovens de hoje?
Realmente muitas das minhas histórias são baseadas em fatos da minha adolescência. É claro que as coisas mudaram desde então - na minha época, não havia celulares nem internet. Por isso, eu costumo conversar com os adolescentes: eu tenho amigos jovens e, no meu site, há espaço para que os leitores deixem mensagens, relatem seus problemas. Mas também não acho que as coisas mudaram tanto assim. Muitas das dificuldades que enfrentei - relacionadas a garotos, aos meus pais - ainda são atuais. O bullying, por exemplo, sempre existiu, mas agora há o cyberbullying. E a fofoca? A fofoca também sempre existiu.
Por que a senhora escolheu escrever para adolescentes?
Na verdade, eu não escolhi. O Diário da Princesa era originalmente sobre uma garota de 30 anos. Mas quando dei o livro para alguns amigos lerem, eles disseram que a história ficaria melhor se fosse sobre uma garota de 15 anos. Eles perguntaram: "Por que ela fica tão incomodada por sua mãe estar saindo com seu professor? Isso não faz nenhum sentido aos 30 anos!" (risos). Meu agente também disse que o livro seria ótimo para adolescentes. Mas eu ainda achei por muito tempo que era um livro para adultos sobre uma adolescente (risos). Aliás, aquela parte da história é autobiográfica. Minha mãe realmente saiu com um professor meu - e eu achei isso horrível (risos).
A responsabilidade é maior ao lidar com esse público?
Eu acho que as pessoas não dão muita atenção aos jovens. Mas eu dou. Acredito que são pessoas inteligentes e que, como os adultos, querem ser entretidos. Eu sempre escrevo meus livros pensando no que eu gostaria de ter lido quando era adolescente e nunca pensei em escrever de uma forma mais fácil porque meus leitores seriam crianças ou jovens. Até porque, hoje em dia, a maioria deles lida com situações adultas e sabe muito bem o que está acontecendo no mundo.
Os leitores jovens vêm impulsionando grandes sucessos editoriais. Por que isso está acontecendo agora? Eles eram desprezados pelos autores?Quando eu era adolescente, não conseguia encontrar livros cuja leitura realmente me desse prazer. Eu achava os livros muito deprimentes. Eles tinham um caráter mais educativo do que de entretenimento, sempre traziam "avisos" aos jovens. Os meus livros não são assim. Eu escrevo para proporcionar aos meus leitores um momento de diversão.
Os críticos costumam torcer o nariz para a chick lit - livros que tratam de temas do universo feminino, como roupas e homens: dizem que é pura água com açúcar. A senhora concorda com isso?
Eu acredito que chick lit é apenas um termo para que os vendedores de livros sejam capazes de categorizar as obras como "literatura para mulheres". Mas eu não ligo para isso! Os meus livros são para mulheres que estão tentando se encontrar e, no meio disso, deparam-se com o amor. Esse é o meu tipo favorito de história e sei que meus leitores também gostam delas.
Muitos desses romances para mulheres têm a busca do grande amor como motor. A senhora acredita que esse ideal ainda é o sonho feminino?
Eu acredito, mas acho também que isso não é realista. Primeiro, você tem que se encontrar - saber o que está fazendo neste planeta, qual vai ser o seu trabalho -, para depois encontrar seu grande amor.
A senhora já revelou que é fã da brasileira Clarice Lispector. Alguns críticos dizem que os textos dela têm uma dimensão que só pode ser compreendida por mulheres. Concorda com isso?
(Risos) Eu nunca havia pensado nisso, mas faz sentido. Coitados dos homens!
Além de trabalhar, o que mais a senhora pretende fazer em sua primeira passagem pelo Brasil?Ir à praia!

http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/meg-cabot-escrevo-divertir-jovens

domingo, 5 de setembro de 2010

Frase!

"É triste pensar que a natureza fala e que o género humano não a ouve."
(Victor Hugo)

Edgar Alan poe



por Pedro Luso de Carvalho
.

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Em trabalho anterior, tive a oportunidade de escrever, sucintamente, um texto sobre a vida e a obra de Edgar Allan Poe, a partir de sua Antologia de Contos, publicada pela Editora Civilização Brasileira, em 1959. Portanto, o realce foi dado a apenas um dos gêneros da literatura, explorado pelo célebre escritor norte-americano, o conto; mas, Poe também foi poeta e ensaísta brilhante, como se verá a seguir pela análise do escritor francês, Charles Baudelaire (1821-1867), autor de Fleurs du mal, Petits Poèmes em prose e traduções de Edgar Allan Poe.


Agora, a ênfase é para a poesia de Edgar Allan Poe. No texto que referi acima (Antologia de Contos), enfatizei o fato de que Charles Baudelaire aguardava as revistas norte-americanas que chegavam em Paris com a publicação dos contos e poesias de Poe. Sobre ele, assim se manifestou Baudelaire: “Como poeta Edgar Poe é um homem à parte. Representa quase sozinho o movimento romântico do outro lado do oceano. É o primeiro americano que, propriamente falando, fez do seu estilo uma ferramenta. Sua poesia, profunda e gemente, é, não obstante, trabalhada, pura, correta e brilhante, como uma jóia de cristal. Edgar Poe amava os ritmos complicados que fossem, neles encerrava uma harmonia profunda”.


Charles Baudelaire prossegue sua análise sobre os poemas de Poe, dizendo: “Há um pequeno poema seu intitulado “Os sinos”, que é uma verdadeira curiosidade literária; traduzível, porém, não o é; O Corvo logrou grande êxito. Segundo afirmam Longfellow e Emerson, é uma maravilha. O assunto é quase nada, e é uma pura obra de arte. O tom é grave e quase sobrenatural, como os pensamentos da insônia; os versos caem um a um, como lágrimas monótonas; No país dos sonhos tentou descrever a sucessão dos sonhos e das imagens fantásticas que assaltam a alma, quando o olho corpóreo está cerrado. Outros poemas, como Ulalume e Annabel Lee gozam de igual celebridade.


omo no texto Antologia de Contos, que referi acima, transcrevi o poema O Corvo, ao alcance, pois, de quem se interessar por sua leitura, para este espaço escolhi um desses poemas de Poe, referido e apreciado por Baudelaire:






ANNABEL LEE

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Edgar Allan Poe



.
Há muitos, muitos anos, existia
num reino à beira-mar
uma virgem, que bem se poderia
Annabel Lee se chamar.



Amava-me, e seu sonho consistia
em ter-me para a amar.
Eu era criança, ela era uma criança
no reino à beira-mar;



mas nosso amor chegava, ó Annabel Lee
o amor a ultrapassar,
o amor que os próprios serafins celestes
vieram a invejar.


Foi por isso que há muitos, muitos anos,
no reino à beira-mar,
de uma nuvem soprou um vento e veio
Annabel Lee gelar.



E seus nobres parentes se apressaram
em de mim a afastar,
para encerrá-la numa sepultura,
no reino à beira-mar.


Os anjos, que não eram tão felizes,
nos vieram a invejar.
Sim! Foi por isso (como todos sabem
no reino à beira-mar)



que um vento veio, à noite, de uma nuvem
Annabel Lee matar.
Mas nosso amor, o amor dos mais idosos,
de mais firme pensar, podia ultrapassar.



E nem anjos que vieram nas alturas,
nem demônios do mar,
jamais minha alma da de Annabel Lee
poderão separar.


Pois, quando surge a lua, há um sonho que flutua,
de Annabel Lee, no luar;
e, quando se ergue a estrela, o seu fulgor revela
de Annabel Lee o olhar;



assim, a noite inteira, eu passo junto a ela,
a minha vida, aquela que amo, a companheira,
na tumba à beira-mar,
junto ao clamor do mar.


.


Para ler outros poemas de Edgar Allan Poe, clique em: O Corvo, e, também, em: Ulalume. Você também pode ler o texto sobre a vida e a obra de Poe; basta clicar em: Antologia de Contos.



REFERÊNCIAS:
POE, Edgar Allan. Antologia de Contos. Trad. Brenno Silveira. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1959.
POE, Edgar Allan. Dictionnaire Encyclopédique Pour Tous. 24ª tirage. Paris: Petit Larousse, 1966.
POE, Edgar Allan. Poemas e Ensaios. Trad. Oscar Mendes e Milton Amado. São Paulo: Editora Globo, 1999.




Fonte: http://panorama-direitoliteratura.blogspot.com/2008/02/edgar-allan-poe-annabel-lee.html

Livro: O quinze de Raquel de Queirós








O primeiro e mais popular romance de Rachel de Queiroz é O Quinze. O título se refere a grande seca de 1915, vivida pela escritora em sua infância. O romance se dá em dois planos, um enfocando o vaqueiro Chico Bento e sua família, o outro a relação afetiva de Vicente, rude proprietário e criador de gado, e Conceição, sua prima culta e professora.

Eu gostei muito desse livro mostra uma realidade triste, mas verdadeira. Eu recomendo!
Alguém mais já leu esse livro?

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Frases

"Adicionar à minha coleçãoNa coleção de 2972 pessoas
Mais InformaçãoPara conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos."

Sócrates


"Nenhum gesto de amizade, por muito insignificante que seja, é desperdiçado."

Esopo

Os 10 livros que marcaram os jovens por gerações

http://veja.abril.com.br/blog/10-mais/2010/02/04/os-10-livros-que-marcaram-os-jovens-por-geracoes/

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dica: Como melhorar a sua redação







COMO MELHORAR A SUA REDAÇÃO



1. Pense no que você quer dizer e diga da forma mais simples. Procure ser direto na construção das sentenças.

2. Corte palavras sempre que possível. Use a voz ativa, evite a passiva.

3. Evite termos estrangeiros e jargões.

4. Evite o uso excessivo de advérbios.

5. Seja cauteloso ao utilizar as conjunções "como", "entretanto", "no entanto" e "porém". Quase sempre são dispensáveis.

6. Tente fazer com que os diálogos escritos (em caso de narração) pareçam uma conversa.
Uso do gerúndio empobrece o texto. Exemplo: Entendendo dessa maneira, o problema vai-se pondo numa perspectiva melhor, ficando mais claro...

7. Adjetivos que não informam são dispensáveis. Por exemplo: luxuosa mansão. Toda mansão é luxuosa.

8. Evite o uso excessivo do "que". Essa armadilha produz períodos longos. Prefira frases curtas. Exemplo: O fato de que o homem que seja inteligente tenha que entender os erros dos outros e perdoá-los não parece
que seja certo.

9. Evite clichês (lugares comuns) e frases feitas. Exemplos: "subir os degraus da glória", "fazer das tripas coração", "encerrar com chave de ouro", "silêncio mortal", "calorosos aplausos", "mais alta estima".

10. Verbo "fazer", no sentido de tempo, não é usado no plural. É errado escrever: "Fazem alguns anos que não leio um livro". O certo é "Faz alguns anos
que não leio um livro".

11. Cuidado com redundâncias. É errado escrever, por exemplo: "Há cinco anos atrás". Corte o "há" ou dispense o "atrás". O certo é "Há cinco anos..."

12. Só com a leitura intensiva se aprende a usar vírgulas corretamente. As regras sobre o assunto são insuficientes.

13. Leia os bons autores e faça como eles: trate a vírgula com bons modos.

14. Nas citações, use aspas , coloque a vírgula e um verbo seguido do nome de quem disse ou escreveu aquilo. Exemplo: "O que é escrito sem esforço é geralmente lido sem prazer.", disse Samuel Johnson.

15. Leia muito, leia sempre, leia o que lhe pareça agradável.

Escreva diários, cartas, e-mails, crônicas, poesias, redações, qualquer texto. Só escrevendo, se aprende a escrever.

Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/1412/1/COMO-MELHORAR-A-SUA-REDACAO/Paacutegina1.html

sábado, 28 de agosto de 2010

Reforma ortográfica!


Essa é uma dica que trago diretamente de um blog que começou com o pé direito, o Mc’Pode?com. É que o presidente Lula sancionou a nova Gramática da Língua Portuguesa, claro, no Brasil. Agora, todo mundo precisa reestudar português para que tudo fique ok e não haja novos erros em seus textos.



Acontece que já tem um bom tempo que os países que têm a língua portuguesa como oficial estão tentando criar um padrão único para todos. O Brasil se dispôs logo e aceitou o acordo. Agora, a mudança já está valendo. Podem pesquisar as novas regras e aprender a usá-las.



Jornalistas, atualizem-se. Blogueiros, atualizem-se. Galera, atualize-se. Ô.ô
Para saber tudo o que mudou na gramática, veja resumidamente algumas mudanças:

O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.

Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui. Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.

1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis.

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.

Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece.

3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).

4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.

- Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular.

- Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.

- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).

- É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara.

5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.

6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.

a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.

b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.

1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).

2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.
Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o.

3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.

4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras.

5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.

6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.
- Nos demais casos não se usa o hífen.
- Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r.
- Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal.

7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.

8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen.

9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani.

10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares.

11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.

12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.

Sempre se usa o hífen diante de h

1. Prefixo terminado em vogal:
- Sem hífen diante de vogal diferente
- Sem hífen diante de consoante diferente de r e s
- Sem hífen diante de r e s Dobram-se essas letras
- Com hífen diante de mesma vogal

2. Prefixo terminado em consoante:
- Com hífen diante de mesma consoante
- Sem hífen diante de consoante diferente
- Sem hífen diante de vogal

Fonte: http://www.putsgrilo.com/texticulos/nova-gramatica-da-lingua-portuguesa-reveja-seu-portugues/

Vejam que interessante!

Ditado:"Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro"

Correto:"Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro"
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Ditado:"Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão."

Correto:"Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão."
_____________________________________________________________________________________

Ditado:"Quem tem boca vai a Roma."

Correto:Quem tem boca vaia Roma." (isso mesmo, do verbo vaiar).
_____________________________________________________________________________________

Ditado:Quem não tem cão, caça com gato."

Correto:"Quem não tem cão, caça como gato... ou seja, sozinho!"

Bleak House de Charles Dickens


Atualmente estou lendo o livro Bleak House do romancista inglês Charles Dickens, a obra fala sobre várias histórias, uma delas partindo de uma disputa legal que se arrasta durante anos (o caso Jarndyce versus Jarndyce) e influenciará o destino de todos os envolvidos.
Após a morte da sua tia, Esther Summerson é adoptada por John Jarndyce ( que já é tutor de Richard Carstone e Ada Clare. À medida que a história se vai desenrolando vão surgindo alguns acontecimentos inesperados que irão ser marcantes na vida de cada um dos personagens.

Esse livro também virou uma minisérie transmitida pela BBC de Londres

sábado, 3 de julho de 2010

Colocação Pronominal (próclise, mesóclise, ênclise) Por Cristiana Gomes

Colocação Pronominal (próclise, mesóclise, ênclise) Por Cristiana Gomes
É o estudo da colocação dos pronomes oblíquos átonos (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, os, as, lhes) em relação ao verbo.

Os pronomes átonos podem ocupar 3 posições: antes do verbo (próclise), no meio do verbo (mesóclise) e depois do verbo (ênclise).

Esses pronomes se unem aos verbos porque são “fracos” na pronúncia.

PRÓCLISE

Usamos a próclise nos seguintes casos:

(1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum.

- Nada me perturba.
- Ninguém se mexeu.
- De modo algum me afastarei daqui.
- Ela nem se importou com meus problemas.

(2) Com conjunções subordinativas: quando, se, porque, que, conforme, embora, logo, que.

- Quando se trata de comida, ele é um “expert”.
- É necessário que a deixe na escola.
- Fazia a lista de convidados, conforme me lembrava dos amigos sinceros.

(3) Advérbios

- Aqui se tem paz.
- Sempre me dediquei aos estudos.
- Talvez o veja na escola.

OBS: Se houver vírgula depois do advérbio, este (o advérbio) deixa de atrair o pronome.

- Aqui, trabalha-se.

(4) Pronomes relativos, demonstrativos e indefinidos.

- Alguém me ligou? (indefinido)
- A pessoa que me ligou era minha amiga. (relativo)
- Isso me traz muita felicidade. (demonstrativo)

(5) Em frases interrogativas.

- Quanto me cobrará pela tradução?

(6) Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo).

- Deus o abençoe!
- Macacos me mordam!
- Deus te abençoe, meu filho!

(7) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM.

- Em se plantando tudo dá.
- Em se tratando de beleza, ele é campeão.

(8) Com formas verbais proparoxítonas

- Nós o censurávamos.

MESÓCLISE

Usada quando o verbo estiver no futuro do presente (vai acontecer – amarei, amarás, …) ou no futuro do pretérito (ia acontecer mas não aconteceu – amaria, amarias, …)

- Convidar-me-ão para a festa.
- Convidar-me-iam para a festa.

Se houver uma palavra atrativa, a próclise será obrigatória.

- Não (palavra atrativa) me convidarão para a festa.

ÊNCLISE

Ênclise de verbo no futuro e particípio está sempre errada.

- Tornarei-me……. (errada)
- Tinha entregado-nos……….(errada)

Ênclise de verbo no infinitivo está sempre certa.

- Entregar-lhe (correta)
- Não posso recebê-lo. (correta)

Outros casos:
- Com o verbo no início da frase: Entregaram-me as camisas.
- Com o verbo no imperativo afirmativo: Alunos, comportem-se.
- Com o verbo no gerúndio: Saiu deixando-nos por instantes.
- Com o verbo no infinitivo impessoal: Convém contar-lhe tudo.

OBS: se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa, ocorrerá a próclise:

- Em se tratando de cinema, prefiro o suspense.
- Saiu do escritório, não nos revelando os motivos.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS

Locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar + infinitivo, gerúndio ou particípio.

AUX + PARTICÍPIO: o pronome deve ficar depois do verbo auxiliar. Se houver palavra atrativa, o pronome deverá ficar antes do verbo auxiliar.

- Havia-lhe contado a verdade.
- Não (palavra atrativa) lhe havia contado a verdade.

AUX + GERÚNDIO OU INFINITIVO: se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar ou do verbo principal.

Infinitivo
- Quero-lhe dizer o que aconteceu.
- Quero dizer-lhe o que aconteceu.

Gerúndio
- Ia-lhe dizendo o que aconteceu.
- Ia dizendo-lhe o que aconteceu.

Se houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal.

Infinitivo
- Não lhe quero dizer o que aconteceu.
- Não quero dizer-lhe o que aconteceu.

Gerúndio
- Não lhe ia dizendo a verdade.
- Não ia dizendo-lhe a verdade.


Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/colocacao-pronominal-proclise-mesoclise-enclise/

terça-feira, 29 de junho de 2010

O que ler nessas férias?

Oi!

Voltei!

Postarei a partir de amanhã algumas dicas de livros para ler nessas férias, também vou públicar dicas de gramática!

Grandes novidades vem por aí!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Livro que estou lendo no momento



Recomendo!
Conta a história de Sofia que está prestes a completar 15 anos e começa receber pelo correio um curso de Filosofia,mas quem manda esse curso para Sofia não se identifica!
Estou adorando!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Frase

"A leitura de um grande livro é muito mais rica que assistir a um grande filme "
(Steven Spielberg )

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Poesia "Amar" de Carlos Drummond de Andrade

Amar
1960 - ANTOLOGIA POÉTICA


Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar,desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.

Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.

Essa poesia está no livro Antologia Poética de 1960

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Frases

"Cem frases que resumissem a sabedoria universal tornariam dispensáveis os livros."
(Carlos Drummond de Andrade)


"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar."
( Monteiro Lobato )

Um pouco sobre os livros de Monteiro Lobato


Estou lendo no momento as reinações de Narizinho de Monteiro Lobato,sua primeira história infantil.Posso dizer que nas páginas que li até o momento encontrei um mundo que convida o leitor a seguir para a próxima página se indagando o que ocorrerá"Será que o pequeno polegar será apanhado por dona Carochinha?" "Quando Emilia irá tomar a tão famosa pílula falante?"
A verdade é que o livro é muito interessante ,muito apropiado para uma criança de 5 anos até uma criança de 100 anos.Resumindo é para todas as idades do menor até o maior.
Eu recomendo!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Frases

"A literatura existe porque a vida não basta"
(Fernando Pessoa)

"A arte é uma mentira que nos ajuda a compreender a verdade"
(Pablo Picasso)

"Arte é mimesis "
(Aristóteles)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Ler






Quem não gosta de ler?Você pode pensar em muitas pessoas que dizem não gostar de ler,mas na verdade essas pessoas não se abituaram ao hábito da leitura ou não leram um livro que lhe chamasse a atenção,a vários temas que os livros podem abordar,existem livros com ilustrações para quem gosta de visualizar com letras com fontes maiores para quem se cansa com letras extremamente pequenas,a livros para todos os gostos,só é preciso as pessoas se perguntar que tipo de leitura lhe agrada,ler é algo prazeroso e importante.


O hábito de ler fará bem ao seu cérebro


Apartir de hoje estarei sempre escrevendo sobre os livros que já li e que irei lendo,então até o próximo post!Bye!