segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Dica: Como melhorar a sua redação







COMO MELHORAR A SUA REDAÇÃO



1. Pense no que você quer dizer e diga da forma mais simples. Procure ser direto na construção das sentenças.

2. Corte palavras sempre que possível. Use a voz ativa, evite a passiva.

3. Evite termos estrangeiros e jargões.

4. Evite o uso excessivo de advérbios.

5. Seja cauteloso ao utilizar as conjunções "como", "entretanto", "no entanto" e "porém". Quase sempre são dispensáveis.

6. Tente fazer com que os diálogos escritos (em caso de narração) pareçam uma conversa.
Uso do gerúndio empobrece o texto. Exemplo: Entendendo dessa maneira, o problema vai-se pondo numa perspectiva melhor, ficando mais claro...

7. Adjetivos que não informam são dispensáveis. Por exemplo: luxuosa mansão. Toda mansão é luxuosa.

8. Evite o uso excessivo do "que". Essa armadilha produz períodos longos. Prefira frases curtas. Exemplo: O fato de que o homem que seja inteligente tenha que entender os erros dos outros e perdoá-los não parece
que seja certo.

9. Evite clichês (lugares comuns) e frases feitas. Exemplos: "subir os degraus da glória", "fazer das tripas coração", "encerrar com chave de ouro", "silêncio mortal", "calorosos aplausos", "mais alta estima".

10. Verbo "fazer", no sentido de tempo, não é usado no plural. É errado escrever: "Fazem alguns anos que não leio um livro". O certo é "Faz alguns anos
que não leio um livro".

11. Cuidado com redundâncias. É errado escrever, por exemplo: "Há cinco anos atrás". Corte o "há" ou dispense o "atrás". O certo é "Há cinco anos..."

12. Só com a leitura intensiva se aprende a usar vírgulas corretamente. As regras sobre o assunto são insuficientes.

13. Leia os bons autores e faça como eles: trate a vírgula com bons modos.

14. Nas citações, use aspas , coloque a vírgula e um verbo seguido do nome de quem disse ou escreveu aquilo. Exemplo: "O que é escrito sem esforço é geralmente lido sem prazer.", disse Samuel Johnson.

15. Leia muito, leia sempre, leia o que lhe pareça agradável.

Escreva diários, cartas, e-mails, crônicas, poesias, redações, qualquer texto. Só escrevendo, se aprende a escrever.

Fonte: http://www.mundovestibular.com.br/articles/1412/1/COMO-MELHORAR-A-SUA-REDACAO/Paacutegina1.html

sábado, 28 de agosto de 2010

Reforma ortográfica!


Essa é uma dica que trago diretamente de um blog que começou com o pé direito, o Mc’Pode?com. É que o presidente Lula sancionou a nova Gramática da Língua Portuguesa, claro, no Brasil. Agora, todo mundo precisa reestudar português para que tudo fique ok e não haja novos erros em seus textos.



Acontece que já tem um bom tempo que os países que têm a língua portuguesa como oficial estão tentando criar um padrão único para todos. O Brasil se dispôs logo e aceitou o acordo. Agora, a mudança já está valendo. Podem pesquisar as novas regras e aprender a usá-las.



Jornalistas, atualizem-se. Blogueiros, atualizem-se. Galera, atualize-se. Ô.ô
Para saber tudo o que mudou na gramática, veja resumidamente algumas mudanças:

O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y.

Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui. Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.

1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba). Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis.

2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.

Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece.

3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).

4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.

- Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular.

- Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição.

- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).

- É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara.

5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.

6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.

a) se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.

b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.

1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h.
Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).

2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento.
Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o.

3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s.

4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras.

5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal.

6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante.
- Nos demais casos não se usa o hífen.
- Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r.
- Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal.

7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal.

8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen.

9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani.

10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares.

11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição.

12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte.

Sempre se usa o hífen diante de h

1. Prefixo terminado em vogal:
- Sem hífen diante de vogal diferente
- Sem hífen diante de consoante diferente de r e s
- Sem hífen diante de r e s Dobram-se essas letras
- Com hífen diante de mesma vogal

2. Prefixo terminado em consoante:
- Com hífen diante de mesma consoante
- Sem hífen diante de consoante diferente
- Sem hífen diante de vogal

Fonte: http://www.putsgrilo.com/texticulos/nova-gramatica-da-lingua-portuguesa-reveja-seu-portugues/

Vejam que interessante!

Ditado:"Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho carpinteiro"

Correto:"Esse menino não pára quieto, parece que tem bicho no corpo inteiro"
_____________________________________________________________________________________

Ditado:"Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão."

Correto:"Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão."
_____________________________________________________________________________________

Ditado:"Quem tem boca vai a Roma."

Correto:Quem tem boca vaia Roma." (isso mesmo, do verbo vaiar).
_____________________________________________________________________________________

Ditado:Quem não tem cão, caça com gato."

Correto:"Quem não tem cão, caça como gato... ou seja, sozinho!"

Bleak House de Charles Dickens


Atualmente estou lendo o livro Bleak House do romancista inglês Charles Dickens, a obra fala sobre várias histórias, uma delas partindo de uma disputa legal que se arrasta durante anos (o caso Jarndyce versus Jarndyce) e influenciará o destino de todos os envolvidos.
Após a morte da sua tia, Esther Summerson é adoptada por John Jarndyce ( que já é tutor de Richard Carstone e Ada Clare. À medida que a história se vai desenrolando vão surgindo alguns acontecimentos inesperados que irão ser marcantes na vida de cada um dos personagens.

Esse livro também virou uma minisérie transmitida pela BBC de Londres